Brasão da Freguesia de Alverca da Beira/Bouça Cova
Brasão da Freguesia de Alverca da Beira/Bouça Cova
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História

Através dos anos pertenceu esta freguesia a diversas comarcas. Nos fins do séc. XVII pertencia ao Concelho de Trancoso; em 1747 pertencia já à Comarca de Pinhel, ignorando-se a data e circunstâncias desta transferência. Segundo o “Dicionário Geográfico abreviado das oito províncias dos Reinos de Portugal e Algarve”, por Pedro José Marques, edição de 1853, o Concelho de Alverca pertencia à Comarca de Celorico da Beira; por fim, após a extinção do Concelho de Alverca, volta a pertencer à Comarca de Pinhel. Foi El-Rei D. José I quem, por decreto de 21 de Março de 1769, elevou o lugar de Alverca, do Termo de Trancoso à categoria de Vila, um ano antes de Pinhel ser elevada a Cidade.

Que razões levaram D. José I elevar Alverca a Vila? As relações de grandes famílias “Anadia, Xavier e Lencastre. Outras razões: A situação: A situação geográfica (Alverca distava de 4 a 5 léguas de Pinhel, Trancoso, Celorico e Guarda). A sua destacada importância em relação aos povos circunvizinhos, o seu desenvolvimento industrial/artesanal, comercial e agrícola, a sua população já então de cerca de 1.000 pessoas, as suas vias de comunicação, na época importantes.

O concelho de Alverca foi fundado em 1836, 67 anos depois da criação da Vila. A Câmara Municipal era composta de 5 vereadores que entre si elegiam o Presidente. Alverca tinha progredido quer materialmente quer em influência política. Mostra-o o facto de a Vila ter passado a sede de um Concelho que abrangia as freguesias de Alverca (Sede do Concelho), Avelãs da Ribeira, Bouça Cova, Cerejo, Ervas Tenras e Freixedas. Deste tempo faz parte alguma reduzida arte:

O Pelourinho, que como sabemos representa a justiça. O nosso pelourinho compõe-se de uma coluna octogonal, assente numa escadaria circular e encimada por uma gaiola também octogonal;
A Gaiola, que significa a cadeia;
A Coluna, representa o sítio onde se atavam e expunham ao público, aqueles que tinham a infelicidade de perder a consideração dos seus conterrâneos.

Largo da Praça

A Igreja Paroquial, construção nitidamente do séc. XVIII, não sendo rica de arquitetura tem, todavia, uma certa grandeza de linhas. No interior, são de bom gosto os cinco altares, destacando-se o altar-mor. A Casa da Câmara (hoje Centro Cívico e Sede da junta de Freguesia) é notável pelas Armas do Reino tão bem trabalhadas em pedra da região.

Igreja Paroquial